segunda-feira, 14 de abril de 2008

Lei da Homofobia

No fim do ano passado, foi aprovado na Câmara dos Deputados a Lei da Homofobia, que em seguida foi encaminhada ao Senado Federal e tramita na Comissão de Direitos Humanos. Creio que os deputados não atentaram para a completa extensão do alcance da lei que aprovaram, a qual, além de inconstitucional, cria em nosso país a “ditadura gay”.

Esclareço que não se trata de ser contra o combate intransigente à violência que afeta os homossexuais, algo que deve ser recriminado vigorosamente, como, em geral, a violência contra qualquer ser humano.

O que preocupa é que a Lei da Homofobia vai muito além disso, pois altera três leis vigentes no Brasil. A primeira é a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para proibir demissão por motivo de homossexualidade. Ora, um professor de seminário ou um sacerdote, seja padre ou pastor, que se torne homossexual, colocar-se-á em situação contrária ao que supostamente deve ensinar, que é a Bíblia. E essa posição incoerente e insustentável deverá ser mantida por sua organização, já que sua demissão, se aprovada a lei, será ilegal.

Embora a lei procure defender o homossexual contra demissões injustas, o que me parece que efetivamente ocorrerá é o total desinteresse de empregadores em contratá-los, já que, em caso de demissão – por exemplo, por falta de aptidão para a função ou por mau desempenho –, o demitido poderá alegar que a razão tenha sido sua opção sexual, o que provocará uma discussão na Justiça do Trabalho de fim imprevisível.

A Lei da Homofobia altera também a Lei do Racismo para incluir uma série de situações que passam a ser entendidas como preconceito. Por exemplo, não hospedar um homossexual ou casal homossexual em um hotel, proibir a entrada em restaurantes, ou mesmo reprimir expressões de afetividade, como beijo na boca em locais de acesso público.

Uma igreja é um local público onde casais heterossexuais evitam manifestações semelhantes e, caso ocorram, poderão ser advertidos sem maiores conseqüências. Se, no entanto, o casal for gay, adverti-los será crime. Veja como é difícil evitar extrapolações inconvenientes na aplicação dessa lei esdrúxula.

Por último, o projeto de Lei da Homofobia altera o Código Penal para criar a figura do crime de opinião, ou seja, é proibido emitir opinião contrária. Com a aprovação desse projeto, o simples fato de criticar o homossexualismo, um direito subjetivo e pessoal, passa a ser crime com pena de dois a cinco anos de prisão, a mesma que se aplica ao seqüestro.

Subjetivo porque a Bíblia ensina que o homem que se deita com outro homem, como se mulher fosse, comete abominação. Dizer o que a Bíblia diz será, então, crime? Será incitação à violência contra homossexuais?

Ler, acreditar e ensinar a Bíblia para a família no lar ou em público não é, simplesmente, o direito de liberdade de culto garantido em nossas Constituições desde a proclamação da República, para evangélicos, e desde a Constituição Outorgada de 1824, para os católicos?

E a livre expressão do pensamento não é um direito fundamental e cláusula pétrea do capítulo mais importante da Constituição Brasileira, que é o que trata das garantias individuais?

É justo que uma lei proíba que um pai de família cristão tenha o direito de ensinar seu filho que o homossexualismo é pecado ou antinatural?

É por isso que tenho repetido em entrevistas, artigos e no Senado Federal que esse projeto de lei, como está, não deve ser aprovado na Comissão de Direitos Humanos. Se for, não deve ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. Se for, não deve ser aprovado pelo plenário do Senado. Se for, não deve ser sancionado pelo presidente da República. Se for, devemos ir às ruas para protestar e derrubá-lo no Supremo Tribunal Federal.

*Marcelo Crivella

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Milagres Simples??

São poucos os preleitores em nossas igrejas que gostam de falar sobre os milagres mais “simples” que Jesus realizou, a maioria costuma pregar sobre o que eles consideram grandes feitos, ou milagres mais impressionantes, como cura de cegos, leprosos, ressurreição de mortos e etc. A questão é que nada que Ele faz é simples, e eu vou tentar mostrar isso usando como base um dos primeiros milagres de Jesus.

Jesus transformou água em vinho, bem básico pra Ele não é?! O problema é que água é uma pequena molécula que contem dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, já o vinho contém átomos de carbono, nitrogênio e outras coisas mais. Sendo assim, para transformar água em vinho Jesus precisou de um “pequeno reator atômico com aceleração termo-nuclear”(a vontade dEle) para realizar a quebra dos átomos e separar prótons, nêutrons e elétrons e reestruturá-los para criar carbono, nitrogênio e outros que não existiam na água em um processo de fissão e fusão nuclear, ou seja, foi preciso quebrar os átomos e junta-los novamente de formas diferentes. O mais impressionante disto é a energia necessária para tal façanha. A bíblia diz que havia seis talhas com água, calculando o volume disso vemos que a energia necessária para realizar toda essa transformação é equivalente a energia produzida pelos mais de 200 bilhões de estrelas da nossa via láctea em um dia, pouco né?!

Cientificamente falando foi basicamente isso que aconteceu. O que na ciência não se pode explicar é como Jesus gerou tanta energia para tal, o que na bíblia se explica facilmente.
E vale ressaltar que Jesus nem ao menos ficou cansado.

(Colossenses 1:16) - Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.

;D

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008


"E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." (1 João 1:5-7)


quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Cegueira Espiritual e Religiosidade

Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia. (Provérbios 30:12)

A cegueira espiritual caminha lado a lado com a religiosidade. Na verdade, a religiosidade produz a cegueira espiritual, e a incapacidade de avaliarmos a nós mesmos, de nos enxergamos com os olhos de Deus. É o que faz uma pessoa que ainda esta na imundície se achar puro.

Creio que podemos definir a religiosidade como um tipo de formalidade humana(ou de formalidade espiritual) que não proporciona uma intimidade com Deus. Às vezes é apenas uma forma, e nos temos essa tendência a formas. É interessante, que, em muitas vezes um mover de Deus traz essa forma, mas nós começamos a nos orgulhar desta forma, e a colocamos acima de Deus, ou muitas vezes o “poder” que gerou esta forma, já se foi há muito tempo, restando apenas uma casca.

Como no exemplo da mulher samaritana, que questionou a Jesus sobre a forma correta de adorar a Deus. - “Nossos pais adoraram neste monte, mas vós judeus, dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.” (João 4:20) - Porém Jesus lhe disse que os verdadeiros adoradores, adorarão o Pai em espírito e em verdade.

A conseqüência dessas formalidades humanas(que mesmo tendo cunho espiritual, mas que não proporcionam em si intimidade com Deus) é um falso padrão de santidade, que se baseia no “orgulho espiritual”. É exatamente esse orgulho que faz tantos pensarem estar espiritualmente certos, quando na verdade estão errados. É o que fez um homem como Saulo perseguir tenazmente a igreja primitiva com tanto zelo e sinceridade. Foi o que fez os fariseus(os mais religiosos da época) planejarem a morte do messias que eles mesmos esperavam por anos e anos. Estas questões demonstram o poder demoníaco da religiosidade, que nos faz sair da “simplicidade” de adorar a Deus em espírito e em verdade, para complexos argumentos teológicos.

Jesus é a palavra viva dentro de nós, e é isso que faz a diferença. Ele quebra toda a religiosidade e abre nossos olhos espirituais.

“Respondeu-lhes Jesus: Pensais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.”

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”

PC/AP

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

inconstâncias...

A vida humana é marcada pela inconstância do coração.

Há dias em que somos tomados pela esperança, e outros marcados pela melancolia. Há dias de encorajamento, e dias de inquietante desmotivação. Há dias de paz e dias de angústia. Dias de alegria e dias de amargura. Dias bons e dias maus.

Perante esta inconstância da vida somos confrontados com um Deus totalmente estável, firme e inabalável. A Bíblia nos apresenta Deus como o sol do meio dia, as grandes montanhas de Sião, o forte cedro do Líbano e as altas muralhas de Jerusalém. O Senhor não se abala, e esta é a fundamentação da certeza de que seremos salvos (CS Lewis). “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.” (HB 13:8)

O hedonismo é talvez o maior elemento da nossa atualidade que contribui para a inconstância conjugal. Ele nos ensina que nascemos para nós mesmos, não para Deus, não para o outro. Não para a esposa ou o marido. E assim, quando eu me torno o centro inquestionável de minha relação com aquele que está ao meu lado, esta relação só durará enquanto eu estiver feliz e auto-realizado. Não durará muito nem suportará o dia mal. (Tiago 4:1-3)

Perante as tribulações, angústias, questionamentos e críticas, o que nos alimenta em nossas vidas não é nossa capacidade humana ou o companheirismo de quem está ao nosso lado, mas Deus. A maior certeza que uma pessoa deve ter em sua vida é que ela precisa desesperadamente de Deus. Se esta certeza um dia faltar, perderemos o rumo e o ânimo. Estaremos caídos sem haver quem nos levante. A auto-suficiência na vida precede a queda. (Tiago 4:13-16)

A ansiedade humana é um dos aspectos mais corrosivos da alma. Conheço muitos que, tomados pela ansiedade crônica, pela insatisfação constante do coração, tornaram-se secos, perderam a brandura e não sorriem mais. Vivem sempre a espera que amanhã seja melhor, menos triste e que algo novo aconteça. A ansiedade crônica tem ceifado vidas, ministérios e a felicidade.

Devemos permanecer firmes em nossas escolhas, buscando honrar nossos compromissos e promessas, sendo fieis, como Ele nos ensina. “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; pois o que passar disto vem do maligno”. Não sejamos inconstantes em nossas escolhas, lembrando sempre das pessoas que estão envolvidas em nossas decisões, para não magoá-las ou fazer com que percam a confiança em nós. Pense bem antes de responder à uma pergunta ou tomar alguma decisão, para que não tenha que voltar atrás. Que o seu SIM seja realmente um sim e o seu NÃO um não.

INCC/RL/AP