segunda-feira, 21 de janeiro de 2008


"E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." (1 João 1:5-7)


quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Cegueira Espiritual e Religiosidade

Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia. (Provérbios 30:12)

A cegueira espiritual caminha lado a lado com a religiosidade. Na verdade, a religiosidade produz a cegueira espiritual, e a incapacidade de avaliarmos a nós mesmos, de nos enxergamos com os olhos de Deus. É o que faz uma pessoa que ainda esta na imundície se achar puro.

Creio que podemos definir a religiosidade como um tipo de formalidade humana(ou de formalidade espiritual) que não proporciona uma intimidade com Deus. Às vezes é apenas uma forma, e nos temos essa tendência a formas. É interessante, que, em muitas vezes um mover de Deus traz essa forma, mas nós começamos a nos orgulhar desta forma, e a colocamos acima de Deus, ou muitas vezes o “poder” que gerou esta forma, já se foi há muito tempo, restando apenas uma casca.

Como no exemplo da mulher samaritana, que questionou a Jesus sobre a forma correta de adorar a Deus. - “Nossos pais adoraram neste monte, mas vós judeus, dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.” (João 4:20) - Porém Jesus lhe disse que os verdadeiros adoradores, adorarão o Pai em espírito e em verdade.

A conseqüência dessas formalidades humanas(que mesmo tendo cunho espiritual, mas que não proporcionam em si intimidade com Deus) é um falso padrão de santidade, que se baseia no “orgulho espiritual”. É exatamente esse orgulho que faz tantos pensarem estar espiritualmente certos, quando na verdade estão errados. É o que fez um homem como Saulo perseguir tenazmente a igreja primitiva com tanto zelo e sinceridade. Foi o que fez os fariseus(os mais religiosos da época) planejarem a morte do messias que eles mesmos esperavam por anos e anos. Estas questões demonstram o poder demoníaco da religiosidade, que nos faz sair da “simplicidade” de adorar a Deus em espírito e em verdade, para complexos argumentos teológicos.

Jesus é a palavra viva dentro de nós, e é isso que faz a diferença. Ele quebra toda a religiosidade e abre nossos olhos espirituais.

“Respondeu-lhes Jesus: Pensais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.”

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”

PC/AP

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

inconstâncias...

A vida humana é marcada pela inconstância do coração.

Há dias em que somos tomados pela esperança, e outros marcados pela melancolia. Há dias de encorajamento, e dias de inquietante desmotivação. Há dias de paz e dias de angústia. Dias de alegria e dias de amargura. Dias bons e dias maus.

Perante esta inconstância da vida somos confrontados com um Deus totalmente estável, firme e inabalável. A Bíblia nos apresenta Deus como o sol do meio dia, as grandes montanhas de Sião, o forte cedro do Líbano e as altas muralhas de Jerusalém. O Senhor não se abala, e esta é a fundamentação da certeza de que seremos salvos (CS Lewis). “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.” (HB 13:8)

O hedonismo é talvez o maior elemento da nossa atualidade que contribui para a inconstância conjugal. Ele nos ensina que nascemos para nós mesmos, não para Deus, não para o outro. Não para a esposa ou o marido. E assim, quando eu me torno o centro inquestionável de minha relação com aquele que está ao meu lado, esta relação só durará enquanto eu estiver feliz e auto-realizado. Não durará muito nem suportará o dia mal. (Tiago 4:1-3)

Perante as tribulações, angústias, questionamentos e críticas, o que nos alimenta em nossas vidas não é nossa capacidade humana ou o companheirismo de quem está ao nosso lado, mas Deus. A maior certeza que uma pessoa deve ter em sua vida é que ela precisa desesperadamente de Deus. Se esta certeza um dia faltar, perderemos o rumo e o ânimo. Estaremos caídos sem haver quem nos levante. A auto-suficiência na vida precede a queda. (Tiago 4:13-16)

A ansiedade humana é um dos aspectos mais corrosivos da alma. Conheço muitos que, tomados pela ansiedade crônica, pela insatisfação constante do coração, tornaram-se secos, perderam a brandura e não sorriem mais. Vivem sempre a espera que amanhã seja melhor, menos triste e que algo novo aconteça. A ansiedade crônica tem ceifado vidas, ministérios e a felicidade.

Devemos permanecer firmes em nossas escolhas, buscando honrar nossos compromissos e promessas, sendo fieis, como Ele nos ensina. “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; pois o que passar disto vem do maligno”. Não sejamos inconstantes em nossas escolhas, lembrando sempre das pessoas que estão envolvidas em nossas decisões, para não magoá-las ou fazer com que percam a confiança em nós. Pense bem antes de responder à uma pergunta ou tomar alguma decisão, para que não tenha que voltar atrás. Que o seu SIM seja realmente um sim e o seu NÃO um não.

INCC/RL/AP